OPERADOR DE SOM: A ALMA DE UMA GRANDE TRANSMISSÃO

O sucesso de uma boa transmissão de futebol ou de um programa normal de rádio depende muito do equipamento técnico da emissora e acima de tudo de um bom operador.
Eles representam a alma de uma comunicação perfeita. São fundamentais e não aparecem.
No futebol, por exemplo, o operador da central técnica precisa estar em sintonia com o profissional que trabalha no estádio. Ambos têm que ser pessoas de soluções e não de problemas.
Eles é que proporcionam a condição para que o narrador, o comentarista e os repórteres possam trabalhar a contento dentro de uma equalização perfeita de som, com isso valorizando a transmissão e proporcionando ao ouvinte a melhor qualidade.
No rádio de São Paulo onde trabalho, percebo um detalhe muito importante entre os técnicos das mais diferentes emissoras. São amigos, prestativos, trocam idéias para solucionar algum problema que venha a ocorrer com um dos colegas.
Infelizmente são comuns nos estádios brasileiros, problemas sérios com linhas de transmissão. Estamos longe do ideal, e olha que daqui a quatro anos teremos no Brasil a Copa do Mundo.
Ser operador técnico de externa em transmissões de futebol, principalmente em grandes emissoras, é um trabalho árduo e nem sempre esses amigos profissionais são reconhecidos e renumerados satisfatoriamente.

FOTO: Jair Ramiro (Bandeirantes), Roni Silva (CBN), Josias Jesus Silva (Eldorado), Marco Conceição (Globo) e Carlos "Motoca" Marques (Transamérica/Record) operadores que trabalharam ontem em Rio Claro no jogo do Palmeiras.